A magistrada Rosa Mendonça, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca da Capital, promove, nesta 6a.feira (13/04), às 13h:30min, reunião com a professora Marinina Gruska Benevides, coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Navi) da Universidade de Fortaleza (Unifor).
O objetivo é discutir o convênio firmado entre as duas instituições com a finalidade de fortalecer a política de enfrentamento a esse tipo de agressão.
Também participará do encontro a equipe multidisciplinar do Juizado, formada por psicóloga, assistente social e psicopedagoga.
O grupo será responsável pelos encaminhamentos das pessoas que respondem a processo na unidade para que passem por assistência psicoterapêutica oferecida pelo Navi.
De acordo com a juíza Rosa Mendonça, “é primordial o fortalecimento da rede de atendimento no combate a todas as formas de violência contra a mulher”.
Marinina Gruska explica que a parceria contará também com auxílio do Departamento de Estágio do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), ligado ao Núcleo de Atendimento Médico Integrado da Unifor.
A professora considera que, além da mulher, o agressor e o núcleo familiar também precisam de apoio psicológico.
“Não adianta oferecer somente assistência à mulher, pois a relação com o homem, muitas vezes, vai continuar.
Então, é preciso mudar o comportamento dos agressores. É necessário promover a justiça restaurativa e não só repressiva”.
A partir dos encaminhamentos do Juizado, o Navi fará a triagem e as pessoas serão separadas por grupos de até 15 integrantes.
Eles deverão passar por 12 sessões, sendo uma a cada semana, com duração de duas horas.
Serão, ainda, avaliados periodicamente e os resultados enviados ao Juizado da Mulher. A iniciativa contará também com os trabalhos dos professores Álvaro Rebouças Fernandes e Christina Sutter.
Além disso, contará com a ajuda de alunos de Psicologia da Unifor, que estão fazendo estágio e em conclusão de curso.
Os estudantes passaram por treinamento.
Fonte: TJ/Ceará
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