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17 de jun. de 2013

Pastoral Carcerária reflete sobre justiça restaurativa

Pastoral Carcerária reflete sobre justiça restaurativa

Os agentes da Pastoral Carcerária da Diocese de Erexim reuniram-se no último sábado, dia 15 de junho, no Centro Diocesano de Pastoral, em Erechim.
Além dos agentes desta pastoral, também participaram do encontro os membros da equipe da Pastoral da Educação, Pe. Maicon Malacarne, pela Pastoral da Juventude, Ir. Vera Lucia da Silva, pelo Ensino Religioso da 15ª CRE, Pe. Paulo César Bernardi e Diác. Almeri Bornelli, da Paróquia São Pedro, Erechim.
Depois de um momento de oração, conduzido pela coordenadora diocesana da Pastoral Carcerária, Olinda Detoni, o Pe. Cezar Menegat, coordenador diocesano de pastoral, acolheu os presentes e falou do objetivo do encontro, de iniciar um processo de organização da Escola de Perdão e Reconciliação – ESPERE, na Diocese de Erexim.
Em seguida, o bispo diocesano, Dom José Gislon, agradeceu o trabalho de todos e motivou que se continue a missão de testemunhar Jesus Cristo nos ambientes prisionais, cuidando da vida e da dignidade humana. Ressaltou também a importância da presença da Igreja junto aos encarcerados, contribuindo na sua caminhada de regeneração.
Depois, a Ir. Imelda Jacob, coordenadora da Pastoral Carcerária do Regional Sul 3 da CNBB, que honrou a diocese com sua presença, refletiu sobre o tema da justiça restaurativa, que é uma proposta vivenciada pela Pastoral Carcerária, e que se constitui num caminho de conversão, pela prática da acolhida, do perdão e da reconciliação, superando a violência e concretizando a cultura da paz.
Por fim, a Ir. Imelda apresentou o projeto da Escola de Perdão e Reconciliação – ESPERE, com as dimensões e os passos a serem seguidos. Esta proposta de formação foi assumida pelos presentes, que os encaminhamentos para a realização da primeira etapa, no mês de agosto.

Jornal Boa Vista. 17/06/2013

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
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