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7 de jun. de 2019

La Justicia Restaurativa tiene que ver con las personas

Posted: 06 Jun 2019 03:43 PM PDT

INTRODUCCIÓN
Como decía hace unos días,  la Justicia Restaurativa no es algo novedoso, sino que lo que hace es devolver la propiedad del delito y del conflicto a sus legítimos dueños: las personas afectadas por ellos. Se trata de recuperar la humanidad en la justicia penal, recordar que más allá de las normas escritas, su vulneración o no, los posibles atenuantes o agravantes, la pena, el proceso protocolario y a veces incomprensible para el común de la población, hay seres humanos que sufren , que necesitan "sanar" sus heridas y hay una comunidad que también necesita curarse tras la comisión del delito
CURACIÓN
Y ¿qué implica la idea de curación de la comunidad? Como leí hace unos días, implica construir un lugar seguro donde se fomente la inclusión y donde las personas puedan compartir su dolor, dudas, preguntas y necesidades, sin miedo de ser juzgadas o rechazadas. Durante los encuentros restaurativos sea la forma que fueren (mediación penal, conferencias o círculos entre otros) se crea un clima seguro, en el que el dialogo va a fluir y las personas van a poder compartir y sentirse escuchadas y respetadas. No se trata de justificar el delito sino de dar la oportunidad de hacer las cosas bien, sin juzgar, solo avergonzando de forma reintegrativa, haciéndole ver al infractor qué causó un daño pero que tendrá la oportunidad de hacer lo correcto y eliminar el estigma permanente de infractor sin posibilidad de reinserción.

Y para la víctima y/o la comunidad será una oportunidad de sentir que recupera el control de su vida, que es escuchada y que sus necesidades son prioritarias.

VALORES DE LA JUSTICIA RESTAURATIVA
Esto me lleva a hablar de algunos de los valores de la Justicia Restaurativa de los que ya he hablado en otras ocasiones:

Respeto, puesto que se verá a las personas como importantes y dignas, simplemente porque son seres humanos
Inclusión, se reconocerá que los afectados directa o indirectamente serán parte activa en la mejor forma de abordar el delito
Empoderamiento, se ayudará a las personas a desarrollar sus habilidades y las fortalezas necesarias para participar en todas las tomas de decisiones durante el proceso de justicia restaurativa.

Hay muchos otros valores, pero estos sin duda, van a servir para construir o reconstruir relaciones entre los miembros de la comunidad más positivas y duraderas. Así también los facilitadores nos damos cuenta que trabajamos con personas y no con problemas que deben resolverse.

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
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  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.