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11 de jul. de 2017

Sala para práticas protetivas e restaurativas é inaugurada na escola Belarmina Campos


Na ocasião da inauguração da Sala Práticas Protetivas e Restaurativas, os alunos líderes de sala e auxiliares estiveram presentes e conheceram mais sobre o trabalho que será desenvolvido no novo aspeço da escola Belarmina Campos.
Depois de um trabalho de articulação desenvolvido no Grande Mucuripe com a intervenção do Instituto Terre des hommes Brasil e a colaboração do poder público, organizações não-governamentais e a comunidade, foi inaugurado na manhã de hoje (21) a Sala de Práticas Protetivas e Restaurativas da Escola Municipal de Ensino Infantil Belarmina Campos visando a prevenção à violência, envolvendo a comunidade escolar como um todo e o seu entorno. O evento é resultado dos esforços para a implementação da Rede de Proteção a crianças e adolescentes do Modelo de Ação do projeto “Mucuripe da Paz”. Estiveram presentes a diretora do Programa de Justiça Juvenil Restaurativa do Instituto Tdh Brasil, Lastênia Soares; a técnica da Célula de Mediação da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME) com atuação na Regional II, Jacira Medeiros de Camelo; o vice-diretor da escola Berlarmina Campos, Rommel Alves; a coordenadora escolar Magda Santos; o presidente do Conselho Escolar José Wilton de Castro; e alunos do Ensino Fundamental.

O Núcleo Gestor da escola esteve representado e compartilhou com todos os presentes a importância da institucionalização da Sala para que a escola ofereça uma melhor assistência para as práticas protetivas e restaurativas, além da mediação de conflitos.
Com a realização de procedimentos restaurativos, práticas protetivas e restaurativas e ações de prevenção à violência, a escola visa implantar e manter uma cultura de paz no ambiente escolar, prezando pelo diálogo, fortalecimento dos vínculos e o respeito humano, sem deixar de envolver a comunidade, que tem a sua participação no processo. “Eu acredito que com a implantação da Sala, venha a melhorar o trabalho de mediação de conflitos que já vínhamos fazendo na escola. O que faltava era somente institucionalizar o espaço. Agora, nós poderemos fazer um encaminhamento melhor para resolver as situações. Entendo que a participação efetiva dos alunos e o ambiente já instituído vai favorecer para que consigamos atingir um patamar de uma escola sem conflitos”, afirmou Rommel Alves. Para o vice-diretor, a comunidade começa a atuar neste contexto a partir do momento em que ela procura a escola com os problemas, tanto os que envolvem os alunos quanto os problemas da própria comunidade. “Com o ambiente estabelecido, nós poderemos fazer um encaminhamento melhor para resolver as situações.

O Instituto Terre des hommes Brasil foi representado pela diretora do Programa de Justiça Juvenil Restaurativa, Lastênia Soares (foto); e a assistente social Paula Rodrigues. Elas ressaltaram a importância de valorizar o ambiente visando o estabelecimento de uma cultura de paz e na escola e na comunidade.
Para a técnica Jacira Medeiros, a implantação da Sala de Práticas Protetivas e Restaurativas da Escola Belarmina Campos trata-se de um importante trabalho de excelência que terá o envolvimento dos alunos, pois proporcionará a eles a oportunidade de fortalecer o protagonismo juvenil desenvolvido na própria escola, além de ser um trabalho que contará com a colaboração dos profissionais que atuam na unidade escolar. “Que o compromisso de promover a paz não permaneça apenas no âmbito da escola, mas, de fato, também se estenda para toda a comunidade”, ressaltou. O professor José Wilton considera o novo espaço como sendo um caminho positivo para restaurar a paz no ambiente escolar, porém, iniciando, segundo ele, pelo ambiente comunitário,  com extensão, sobretudo, aos pais dos alunos. “A nossa intenção é de chegar até aos pais, porque a mediação é bem ampla, e estamos nos preparando para isto também. Desejamos ver uma escola mais integrada, mais participativa, mais atuante, e que as instituições encontrem na escola Belarmina Campos um ponto de apoio na busca pela paz. Nós queremos ser uma escola modelo no sentido de promover a paz”, complementou o presidente do Conselho Escolar.

Antes de conhecerem a Sala de Práticas Protetivas e Restaurativas se reuniram na biblioteca da escola, momento em que foi os convidados para a inauguração puderam conhecer mais sobre o propósito do espaço.
“Eu penso que todas as pessoas tem como princípio básico a convivência. A forma como se lida com o olhar de cada um faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, porque cada uma tem a sua história, e cada história tem a sua verdade. Então, começar a pensar sobre isto e vivenciar através do diálogo, do olhar no olho, da visão de que todos tem uma história peculiar, de que cada ser é um indivíduo dentro de um processo de vida e de atentar para este fator faz com que nós nos percebamos como atores sociais importantes”, refletiu a coordenadora escolar Magda Santos. Para ela, a Sala de Práticas Protetivas e Restaurativas da escola Belarmina Campos se insere no contexto da vida das pessoas que passam por lá, e tem a responsabilidade de ser um espaço onde as pessoas poderão parar pensar e refletir que elas podem ser ouvidas, escutadas, que as suas histórias podem ser valorizadas e assim se compreenda as atitudes.



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Livros & Informes

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