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1 de mar. de 2013

Tdh articula implantação de práticas restaurativas nas escolas estaduais


Tdh articula implantação de práticas restaurativas nas escolas estaduais

        Reunião com a Secretária Estadual de Educação, Izolda Cela, visou à implantação das práticas restaurativas nas escolas estaduais.


    Aconteceu na tarde de terça-feira (26), reunião com a secretária estadual de Educação, Izolda Cela, para discutir a implantação das práticas restaurativas nas escolas estaduais de Fortaleza.
    Na reunião, foram discutidas as estratégias para a implantação do projeto de mediação itinerante e mediação escolar. O protocolo de intenções, o livro Vozes, o planejamento Estratégico de Tdh Brasil e o folder da Política de Proteção foram entregues para a secretária. Além disso, foi entregue um termo de cooperação técnica para trabalhar em quatro escolas estaduais.
    A Secretária expôs que dentro das escolas estaduais existe pessoa de referência que realiza a função de Diretor de Turma, que é um professor que tem um horário disponível para o acompanhamento de uma turma através de atividades como reuniões, visitas, acompanhamento familiar, realização de atividades voltadas para valores, podendo ser uma possível pista para profissional responsável pela atuação das mediações escolares.
    Para Isabel Sousa, a ideia é fortalecer as propostas e iniciativas que já existem dentro das escolas, e que os diretores de turma possuem um potencial para serem facilitadores das mediações escolares.
    O momento contou com a participação do procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado; o coordenador dos Núcleos de Mediação Comunitária, promotor de Justiça Edson Landim; e representantes de Terre des Lausanne no Brasil (Tdh Brasil), Anselmo de Lima (Diretor), Isabel Sousa (Assessora técnica) e Nádia Cândido (Assessora técnica em Práticas Restaurativas).
    A audiência na Secretaria de Educação do Estado (Seduc) foi o primeiro momento de sensibilização desse projeto. O objetivo é que as Práticas Restaurativas venham atuar na prevenção e redução da violência dentro das escolas, contribuindo para uma geração de paz.


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HUGO ACÁCIO
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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
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