A Secretaria de Desenvolvimento de Políticas Sociais, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS, capacita funcionários em Fundamentos da Justiça Restaurativa-Escola de Perdão e Reconciliação. O curso foi realizado pelo Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo-CDHEP, através da Escola de Perdão e Reconciliação –ESPERE , na cidade de João Pessoa –PB, no período de 25 a 29 de junho de 2012, e contou com 28 participantes de diversas organizações públicas e privadas, como o Ministério Público , Defensoria Pública, Agentes do Sistema Penitenciário , Educadores Sociais, além de representantes de ONGs de diversas regiões. A Justiça Restaurativa é um novo modelo de Justiça voltado para as relações prejudicadas por situações de violência. Valoriza a autonomia e o diálogo, criando oportunidades para que as pessoas envolvidas no conflito (autor e receptor do fato, familiares e comunidade) possam conversar e entender a causa real do conflito, a fim de restaurar a harmonia e o equilíbrio entre todos. A ética restaurativa é de inclusão e de responsabilidade social e promove o conceito de responsabilidade ativa. É essencial à aprendizagem da democracia participativa, ao fortalecer indivíduos e comunidades para que assumam o papel de pacificar seus próprios conflitos e interromper as cadeias de reverberação da violência. O principal objetivo do procedimento restaurativo é o de conectar pessoas além dos rótulos de vítima, ofensor e testemunha; desenvolvendo ações construtivas que beneficiem a todos. Sua abordagem tem o foco nas necessidades determinantes e emergentes do conflito, de forma a aproximar e co-responsabilizar todos os participantes, com um plano de ações que visa restaurar laços sociais, compensar danos e gerar compromissos futuros mais harmônicos. Seus valores fundamentais são: participação, respeito, honestidade, humildade,interconexão, responsabilidade e esperança. Estes valores distinguem a justiça restaurativa de outras abordagens mais tradicionais de justiça como resolução de conflitos, e se traduzem na prática do Círculo Restaurativo. A Coordenadora do CREAS - Luzanita Monteiro ,uma das primeira Pernambucas e Timbaubense, capacitada em Fundamentos da Justiça Restaurativa, se propõe a compartilhar o conhecimento adquirido com técnicos e educadores sociais, conselheiros Tutelares, de Direito, dirigentes de Escolas ONGs. |
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12 de jul. de 2012
Justiça Restaurativa como um método de resolução de conflitos
“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.
"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).
"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).
“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust
Livros & Informes
- ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
- AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
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- AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
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