Pesquisar este blog

13 de set. de 2008

Candidatos falam sobre segurança para Santa Gertrudes

Preocupados com a violência, que vem aumentando nos grandes centros e pode migrar para o interior

Para o candidato Rogério Pascon (PTB), as medidas a serem adotadas a fim de proteger a cidade são: intensificar a repressão ao crime, através da vigilância em todos os bairros, integrando mecanismos investigativos, ampliando a base de dados das polícias, e unificando o atendimento dos chamados da PM, Polícia Civil, Guarda Municipal e ambulância.
"Consolidar um Sistema de Segurança, para agilizar os fluxos informativos entre instituições e melhor combate à criminalidade.
Desenvolver uma Rede Municipal de Educação em Segurança Pública Cidadã, com a formação integrada de profissionais, além de incentivar a criação de programas de justiça comunitária preventiva e restaurativa, implantar o programa Vizinhança Solidária e buscar aumentar o efetivo da polícia", fala Pascon.
Já o candidato Djalma Codo (PP) diz que "em primeiro lugar é necessário que se crie mecanismo que vise dificultar a vinda de maus elementos para a nossa cidade e fazer com que se cumpra com rigor a Lei que fecha os bares em determinado horário".
Para ele, outras medidas são necessárias, como aumentar o contingente da Guarda Civil Municipal, oferecendo cursos de aprimoramento, inclusive munidos de armas; solicitar junto ao Governo do Estado o aumento do efetivo da Polícia Militar e Civil; implantar o sistema de monitoramento por câmeras nos pontos estratégicos da cidade; criar postos da Guarda Civil Municipal nos bairros e guaritas nas entradas da cidade", diz.
Para o atual prefeito Valtimir Ribeirão (PMDB), quanto ao cerco contra o crime nos grandes centros, que poderia levar a criminalidade para o interior, cabe aos governos - Federal e Estadual – cuidar para que o combate à criminalidade seja uma ação macro. "Na parte que nos toca, entendemos que a criminalidade e a violência que a aciona são uma questão de múltiplas facetas e não admitem enfoque isolado. Assim, defendemos a presença mais intensificada do policiamento nas ruas, a intensificação também das ações de inteligência, e a integração funcional das forças de segurança, envolvendo a Guarda Civil Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar, coordenadas por um Comitê de Ação Conjunta que possa propor e implementar um protocolo exequível de ações com este fim. Estaremos empenhados em equacionar o problema da criminalidade no âmbito de ações integradas entre os municípios da região", diz.
O candidato João Carlos Vitte(DEM) diz que "para resolvermos o problema da segurança em nosso município, temos um estudo para a implantação de câmeras para o monitoramento de pontos críticos da cidade. Com isso, pretendemos inibir e monitorar as ações criminosas. Queremos, também, melhorar a iluminação pública em toda a cidade e ampliar a frota de veículos de patrulhamento, e, em cooperação com o Governo do Estado, implantar câmeras de segurança", fala.
Ele destaca ainda a importância em se criarem programas sociais, investir na educação, incentivar o esporte e a cultura.
Para o candidato Paulo Alexandre Zemuner (PSOL), "o problema da segurança não será solucionado apenas com repressão e com prisão. É muito fácil e bastante cômodo exigir mais policiais nas ruas, viaturas, armamento, monitoramento por câmeras. O grande desafio, na verdade, é criar formas de inibir a ação criminal e propor soluções verdadeiramente responsáveis, com foco na cidadania e visão humana das dificuldades enfrentadas. Não há como pensar em segurança sem antes pensar numa política séria de educação, assistência social, emprego e renda", fala. "A Guarda Municipal deve ser gestora e operadora da segurança pública local. É preciso qualificar, equipar e valorizar seus funcionários. Também vamos reforçar a participação da comunidade."


Sábado, 13 de setembro de 2008 - Atualizada as 07:22 h

JC - Jornal Cidade.net.

Nenhum comentário:

“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.