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21 de ago. de 2018

Petrópolis da Paz apresenta projeto para representantes de escolas particulares

O encontro foi um pedido do MP para discutir a Lei do Bullying
 
O Programa Municipal de Pacificação Restaurativa Petrópolis da Paz, apresentou nesta segunda-feira (20.08), para representantes de escolas particulares, o desenvolvimento do projeto que já funciona em formato piloto, com muito sucesso em escolas municipais. O encontro aconteceu no auditório da UCP, após um pedido do Ministério Público, com objetivo de discutir a Lei do Bullying no ambiente escolar. Estiveram presentes os promotores de Justiça da Infância e Juventude, Odilon Lisboa de Medeiros e Vicente de Paula Mauro Junior, além da a promotora de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, Zilda Januzzi Veloso Beck.
Em um ano, já foram mais de 400 atendimentos entre alunos, profissionais da educação e familiares. “O objetivo é buscar soluções para os conflitos apresentados e as mudanças na busca da inclusão e paz social. Precisamos construir uma sociedade que seja capaz de resolver seus conflitos de forma eficiente”, explica a coordenadora do programa, Elsie-Ellen.
Todos os dados e como funcionam as mediaçõesforam apresentadas aos participantes. Elas podem ser feitas em três segmentos: Mediação Escolar, Comunitária e Justiça Restaurativa. A base do trabalho começa nas unidades de ensino, onde a equipe assiste e capacita os alunos e professores, de forma social e emocional. Os conflitos existentes são mediados e orientados pelos voluntários do programa, o que beneficia a organização da escola, onde os próprios alunos, através das ferramentas apresentadas pelo projeto, saberão resolver as questões.
“O bullying é um assunto muito importante que precisa ser discutido. Vemos até casos extremos de suicídio por causa de bullying. A escola tem responsabilidade nesses casos em mostrar os direitos como cidadãos e dignidade, isso também faz parte da unidade escolar”, pontuou o Promotor Odilon Lisboa.
            O Promotor Vicente de Paula, pontuou a importância de o município já ter um modelo de programa de mediação de conflito a ser seguido. “O bullying se caracteriza por uma série de situações, inclusive criminosas. Estamos reunidos hoje para expor as escolas particulares a importância de ter esse segmento dentro do ambiente escolar. Vemos muitos casos de bullying, precisamos mudar o foco e agir de forma pró ativa e combater no dia-a-dia”, disse o promotor.
            “A reunião hoje é para que possamos criar um programa padrão e eficiente dentro das escolas. A ideia é que toda a rede de ensino implante um programa único para combater o bullying dentro e fora das escolas”, ressaltou a promotora Zilda Januzzi.
            A proprietária da Escola Viver para Aprender, no Valparaiso, contou que não conhecia o programa e quis participar da reunião para se atualizar quanto as soluções para lidar com o bullying. “As crianças chegam já na escola com um comportamento muito diferente de há 10 anos atrás. As famílias mudaram também. Precisamos conhecer novas ferramentas para lidar com essas situações dentro da escola”, contou a educadora Mara Silva.
Também estiveram a pedagoga e psicóloga Vanessa Ferreira, a mediadora judicial Cláudia Clemente e a mediadora da justiça restaurativa Teresa Manangão, além da representante da Secretaria Estadual de Educação, Jeocy Correa;
            O programa tem parceria com a Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Saúde e Gabinete da Cidadania, além do Tribunal de Justiça, Delegacias de Petrópolis, Conselho Estadual e Municipal de Segurança Pública, Procon, Conselho Tutelar e Universidades.

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“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

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Livros & Informes

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