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7 de fev. de 2019

Debemos ser éticos en nuestro actuar como facilitadores de Justicia Restaurativa

Posted: 06 Feb 2019 04:55 PM PST


Me gustaría hablar que siempre se hace el bien con la Justicia Restaurativa, y en principio es así, pero ojo, mucho cuidado, tenemos que ser éticos en nuestra forma de actuar, sino finalmente podemos perjudicar a las víctimas.

¿Les parece que sería ético, que uno de los promotores y activos participantes en encuentros restaurativos, sea también abogado de los mismos infractores?.
Por supuesto, que no resultaría  ético, y echaría por la borda, algunos principios básicos de esta Justicia, que no olvidemos, surgió por y para las víctimas. Esto ya ha ocurrido, y debemos evitar que vuelva a suceder.  Queda bonito decir, lo maravilloso que fue, y puede que para muchas víctimas, si, pero también es nuestra responsabilidad, hacernos eco, de los errores para no repetirlos. 

Soy defensora de la Justicia Restaurativa en toda clase de delitos, pero bien hecha, ni perjudicando a las víctimas, ni haciendo uso de esta Justicia para que se convierta en una suerte de puerta giratoria, para que los infractores, con pedir perdón, puedan eludir la acción de la justicia.
Es que precisamente, el objetivo de la Justicia Restaurativa es doble, conseguir la mejor atención a las víctimas, incluyendo su reparación tanto material como moral,( mucho más necesaria), y la de ayudar al infractor a responsabilizarse por los daños cometidos. Si una de las dos premisas falla, algo mal estamos haciendo.

Tampoco creo que sea la mejor forma de actuar, comentar a una víctima que el infractor, es una bella persona, tenemos que ser imparciales, pero es que además en Justicia Restaurativa, debemos tener una parcialidad equilibrada, (Gustafson), lo que implica que aunque tratamos a las dos partes por igual, no debemos olvidar el daño, el elemento justicia y la asunción de responsabilidad que debe darse en el infractor.

Por eso, siento decirlo, no es oro todo lo que reluce, toca aprender de los errores para no repetirlos. 

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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
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