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12 de dez. de 2018

El apoyo de la justicia restaurativa para atender las necesidades de las víctimas

Posted: 11 Dec 2018 04:09 PM PST

La Justicia Restaurativa surge por y para las víctimas, sin perjuicio de que cuando se las ayuda también se está ayudando a los infractores, a "reconectar" de nuevo dentro de la comunidad. Hoy hablo de reconectar, más que de reintegrar, porque realmente todos somos piezas dentro un todo que es la comunidad, el grupo, estamos conectados y cuando un miembro comete un delito o lo sufre, se desconecta de todos los miembros de la comunidad. Tanto víctima como infractor deben reconectar con los demás miembros de la sociedad, lo que ocurre que cada uno debe hacerlo de la manera que más necesiten.Alguna vez he hablado de las víctimas y del trauma de sufrir un delito, por eso quería seguir profundizando...lo cierto es que el trauma y el camino para superarlo es diferente para cada persona y por tanto, para cada víctima. Los procesos de Justicia Restaurativa son una manera de hacer frente a este trauma, y es esencial hacerlo frente, para esta reconexión, puesto que el dolor que no se transforma se transfiere ( Richar Rohr) y esto lejos de ayudar a reconectar con el grupo, lo que hace es alejar.

Las víctimas tienen un serie de necesidades:
Volver a sentirse seguras, información ( esto es algo esencial que pocas veces consiguen del sistema tradicional de justicia, quién es el culpable, cómo, por que....), empoderamiento ( que vean que son respetadas y reconocidas, volver a recuperar el control de su vida que perdieron en favor del infractor), reparación de los daños, reivindicarse a si mismas como personas que superan un delito y no sólo como víctimas, y contar su historia.

Es muy  importante  para la recuperación de las personas que han sufrido un delito poder contar su historia, sin embargo, también es esencial poder hacer frente a estas necesidades, algunas de estas se abordaran de manera eficaz a través de encuentros restaurativos como mediación penal, porque estos encuentros generan un espacio de empatía donde las víctimas e infractores y a veces otros miembros de la comunidad, tratan de fortalecer los lazos y tejer otros más fuertes, así se obtienen respuestas a muchas preguntas, especialmente al por qué del delito, y a su vez el infractor aprende a ver la reparación del daño como una prestación socialmente constructiva y no como una obligación impuesta. Sin embargo, también podemos afrontar todo el proceso penal de una forma restaurativa, fijando la filosofía restaurativa como guia, lo cual no es otra cosa que tener informada a la víctima de cada momento del proceso y la evolución de su caso, y sobre todo "escuchar" su voz, como directamente afectada por el delito y no solo como un mero testigo, facilitar la concienciación del infractor siempre que sea posible, promoviendo en el caso de jóvenes infractores especialmente, medidas que favorezcan su educación en valores restaurativos, y potencien su empatía, etc....es decir la Justicia Restaurativa es una filosofía que tiende a humanizar la justicia penal

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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
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