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6 de nov. de 2018

Algunas consideraciones sobre Justicia Restaurativa (III)

Posted: 05 Nov 2018 11:24 PM PST
Siguiendo con los comentarios sobre este libro The Little Book of Restorative Justice for Sexual Abuse hoy me gustaría comentar otro aspecto importante sobre la Justicia Restaurativa en delitos más graves como el de abusos sexuales, pero también aplicable a muchos otros:
Con la Justicia Restaurativa, se reconocen las necesidades y la humanidad de todos los que de alguna manera, estén tocados por el delito. En muchos, por no decir la mayoría de los delitos, especialmente si son más graves, los afectados que no se tienen en cuenta, son la comunidad, en general. El libro enfatiza que estas necesidades también deben ser atendidas. Como ya comenté hace unos días, todos nos vemos afectados de alguna manera cuando se cometen delitos, y en especial cuando se producen en nuestra comunidad, más cercana. Nos interesa sentirnos bien dentro del grupo, de la comunidad y cuando sabemos que un miembro ha resultado dañado, algo también se rompe dentro de nosotros, se quiebra nuestros valores y nuestra confianza en un mundo idílico donde poder vivir en paz.  Lisa Schrich también aborda las implicaciones legales en uno de sus artículos, donde acertadamente afirma : "Los procesos que involucran conferencias familiares y comunitarias para responder a las necesidades de la víctima deben complementar, no reemplazar los procesos de justicia penal. 

Estos procesos reconocen que determinados delitos, como por ejemplo,  el abuso sexual perturba a comunidades y familias enteras y que puede haber otras víctimas silenciosas en la comunidad ". Además, el proceso distingue los delitos del delincuente, lo que permite la posible sanación mientras se mantiene responsable al infractor. "Una vez que la gente empezó a tratarme como a un ser humano, me di cuenta de que era mejor empezar a actuar como tal", dijo un infractor en un grupo de apoyo.
Y estoy convencida que aquí está la clave, la humanización que se produce en los procesos restaurativos, las personas reconectan con su humanidad perdida u olvidada, y al fin y al cabo, esto nos hace recordar que todos somos parte del grupo, y todos somos importantes para que el grupo funcione de mejor manera.

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“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

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“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
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  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
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