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25 de jan. de 2016

Los afectados por el delito buscan la verdad emocional de lo que han sufrido

Posted: 21 Jan 2016 11:25 PM PST
Cuando se habla de Justicia Restaurativa, en principio, es porque ha habido una serie de daños tras la comisión de un delito, pueden ser más graves o más leves y detrás de estos daños hay personas que sufren, en primer lugar las víctimas directas pero también las indirectas como la comunidad (familiares y allegados) y los propios infractores. He comentado ,en principio, porque aunque la Justicia Restaurativa empezó en el ámbito penal, con un marcado sentido de búsqueda de la verdadera justicia, son muchos los que consideran que ahora como movimiento social, la Justicia Restaurativa se ha convertido en una forma de vida y sus principios y valores pueden ser aplicados en otros ámbitos como el familiar y sobre todo el más conocido el escolar. Estos casos, serían lo que muchos llaman prácticas restaurativas, aunque para mi también sería Justicia Restaurativa porque nunca deberíamos perder la noción de alcanzar un ideal de justicia aplicándola.
Pero volviendo al ámbito penal, que es en el que surgió, los procesos restaurativos se centran en buscar la verdad emocional, ¿como el delito impactó en sus vidas? y ¿qué necesitarían para empezar su camino hacia la superación? Generalmente estas preguntas son para las que sufrieron el daño directamente pero los infractores también pueden tener una serie de problemas emocionales, que por una serie de circunstancias, les llevaron a cometer el crimen. No interesa a los afectados por el delito la verdad de los juzgados, no interesa saber qué clase de delito, si existen atenuantes, agravantes...esta verdad es ajena a los seres humanos que hay detrás de cada numero de expediente.
Por eso, la Justicia Restaurativa aborda el delito de una manera global, atendiendo al por qué, incidiendo en el daño causado y mirando hacia el futuro. Los procesos de esta forma se dividirían en cuatro partes importantes:
Contar la historia
Sentimientos hacia lo sucedido
Necesidades
Transformación hacia un futuro mejor

Respecto de las necesidades, los facilitadores de la Justicia Restaurativa deben saber abordar el trauma del delito y los sentimientos que acarrean así como las necesidades que generan estos sentimientos:
Como ejemplo, tras el daño se genera miedo y las víctimas suelen demandar; seguridad ( que el infractor se comprometa a no volver a hacerlo lo cual será más fácil si se facilita su asunción de responsabilidad, precisamente con esta Justicia)
Puede surgir ira, lo que las hará reclamar justicia, y justicia aunque parezca extraño significa para la mayoría, que haya alguien que se responsabilice del daño sufrido, que digan fui yo, fue mi culpa y soy el responsable. El proceso tradicional de justicia penal, rara vez fomenta esta rendición de cuentas del infractor
También se genera en las víctimas, ansiedad, esto las lleva a reclamar respeto y necesitar recuperar el control de su vida que se vio afectado tras sufrir el delito. El empoderamiento y protagonismo de los procesos restaurativos, las hace sentirse dignas de respeto, son escuchadas y sobre todo pueden volver a retomar el control de su vida.
Estos son algunos ejemplos de cómo la Justicia Restaurativa trata de buscar la verdad emocional y transformar los sentimientos negativos en otros positivos.

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“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

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Livros & Informes

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