Pesquisar este blog

17 de set. de 2015

Debemos respetar la flexibilidad de la Justicia Restaurativa

Posted: 16 Sep 2015 12:09 AM PDT
Con la entrada de mi blog,  hoy quiero recordar algunos aspectos de la Justicia Restaurativa que creo son importantes y que estamos empezando a olvidar, nuestro gran problema es que muchos han llegado a la Justicia Restaurativa, después de conocer la mediación, esto hace que no encuentren sentido a esta Justicia sino introduciéndola, una y otra vez como excusa para hablar de mediación en el ámbito penal. Así proliferan jornadas- cursos que bajo el nombre de la Justicia Restaurativa, se descubre que el objetivo central no es esta justicia sino la mediación en el ámbito penal. Y si se viera esta mediación penal como una herramienta restaurativa, es decir supeditada a la Justicia Restaurativa sería teóricamente correcto, digo de forma teórica, porque hablan de una mediación penal que siga los principios de la Justicia Restaurativa como si fuera posible otra mediación penal que fuera por otros caminos ajenos a esta Justicia Restaurativa. Otras veces veo charlas que hablan de círculos restaurativos, otra metodología de la Justicia restaurativa y su aplicación práctica para mediadores, lo cual me espanta todavía más como si una práctica restaurativa pudiera estar destinada a ayudar al mediador en su trabajo de mediación, quizá debería empezar a pensarse que el mediador debe dejar de ser mediador y podrá ser facilitador de un circulo restaurativo, entonces esta charla tendría sentido, si la hubieran denominado la figura del facilitador en los círculos o como ser un facilitador restaurativo,  pero no entiendo por qué siempre existe el interés de juntar justicia restaurativa o alguna metodología con la mediación como si tuvieran que ir unidas.
Muchas no, muchisimas veces he tenido que recordar que la mediación penal no es un método alternativo para solucionar conflictos, que es una metodología para hacer realidad la Justicia Restaurativa en toda su extensión. Y por eso debemos evitar ciertas cosas que sobre todo a determinados operadores jurídicos parece que es lo que más les gusta : protocolizar, imponer y establecer plazos rigurosos y ceremoniales. Se olvidan que precisamente la justicia restaurativa surgió como respuesta a una justicia tradicional muy ritualista y alejada de las verdaderas necesidades de los afectados por el delito.

Y por supuesto, que procesos restaurativos como la mediación penal se apartan de conceptos tradicionales que muchos como mediadores tenemos en mente. No es una práctica para hablar exclusivamente, los procesos restaurativos llevan un elemento de Justicia que no debe olvidarse y que es lo que nos va a permitir abordar durante el proceso cómo nos han dañado, cómo enmendarlo y quienes deben participar. Tampoco debemos obcecarnos en imponer prácticas muy rigurosas, la justicia restaurativa es flexible y deberíamos respetar esto. Ciertamente por eso, más que hablar de concepto de esta Justicia me centro en que es un conglomerado de valores y principios:
Lo importante de ofender es que se crean unos daños. La justicia restaurativa debe atender los daños que derivan del delito
Cuando hacemos daño debemos corregirlo , es nuestra obligación. Y la primera obligación que surge a los facilitadores es ayudar a que la persona reconozca que ha hecho daño.
Para realizar toda esta labor es importante la participación de las personas afectadas por el daño que son las que verán como puede enmendarse este daño.

Muchos pensareis ¿pero la Justicia Restaurativa puede aplicarse a otros ámbitos? Por supuesto que aunque surgió en el ámbito penal, ahora se ha convertido en un modo de vida  y puede aplicarse en la actualidad a muchos contextos para sanar, curar y prevenir futuros daños ( en los colegios por ejemplo)

Nenhum comentário:

“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.