¿Puede un antropólogo social estudiar cuestiones como la mediación judicial en un estación urbano? ¿de qué herramientas dispone para tal intento? ¿es la mediación judicial una vía efectiva de acceso a la justicia? ¿Qué situación guardan las relaciones de género y de poder entre sus usuarios? Aunque aparentemente estas preguntas parecieran ser inocentes, en realidad no lo son tanto, pues plantean en sí serios cuestionamientos en dos dimensiones: en primer lugar, intentan llamar la atención respecto a la importancia que guarda actualmente el estudio de los cambios que la reforma judicial está introduciendo al campo judicial mexicano; y en segundo lugar, pretenden realizar una provocación y una propuesta respecto a cómo abordar tales elementos a partir de la perspectiva de la antropología jurídica.Para los interesados en el estudio de los fenómenos sociojurídicos generados actualmente en espacios urbanos, desde la perspectiva sociocultural, el presente texto puede ofrecerles algunas pistas respecto a la manera de aproximarse a dicha tarea. En este sentido, más que un libro acabado el lector encontrará en sus líneas algunos planteamientos para tratar de desarrollar una propuesta metodológica que permita el abordaje de tales cuestiones, todo ello a partir de lo que pudiera pensarse como una antropología jurídica desde los foros judiciales urbanos.Bajo tales parámetros, mi deseo más profundo es que el presente texto sirva para despertar la curiosidad de los lectores y atice la llama del debate crítico y comprometido con colegas vinculados a estos temas, de manera que logremos construir puentes de diálogo que conduzcan a la retroalimentación desde distintas perspectivas sobre los temas aquí abordados. Así mismo, aprovecho estas líneas para agradecer a los organizadores del blog para la difusión del material y por la creación de dicho espacio de intercambio e interacción sobre el amplio abanico de intersecciones entre lo sociocultural y lo jurídico.Gpe. Irene Juárez Ortiz
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19 de dez. de 2013
“Mediación judicial: contextos, textos y pretextos” por Guadalupe Irene Juárez Ortiz
“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.
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"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).
“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust
Livros & Informes
- ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
- AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
- ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
- AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
- AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
- CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
- FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
- GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
- Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
- KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
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