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9 de ago. de 2016

Tres aspectos esenciales para abordar el delito de forma restaurativa

Posted: 09 Aug 2016 12:03 AM PDT

Ron Claassen,  dice que para resolver un delito de forma restaurativa, tiene que suceder tres cosas:
1)La injusticia  o el daño debe reconocerse, yo añadiría incluso ambas cosas deben reconocerse, porque que las víctimas sufran el daño, es una injusticia que también debe ser reconocida. Estoy hablando de víctimas, como por ejemplo las de terrorismo,o las de siniestros viales,  tristemente y en muchas ocasiones, se ve su condición de víctima como un daño colateral y no como lo que realmente son, personas que han sufrido el impacto del delito. Pero es que además ¿quién debe reconocer este daño? Primero es el infractor, el que de asumir, y reconocer que el daño que ha provocado a la víctima y a la comunidad, no simplemente pasó, sino que él o ella provocaron que pasara. Pero además el estado, debe también respetar a la víctima y reconocer que el delito sucedió y que no tuvo la culpa de sufrirlo e igualmente la comunidad debe mostrar su respeto a la víctima, reconociendo la injusticia de lo sucedido.
2) La "equidad" necesita ser restaurada. Con respecto a lo que dice Ron Claasen , añadiría que la víctima necesita, en este punto no solo equidad, sino sentir que sus necesidades han sido abordadas por el infractor. La principal será la de sentirse reparada, pero no podemos olvidar que la reparación para la víctima, puede no significar lo mismo para los demas que no hemos sido víctimas, es decir, no siempre querrá dinero, disculpas...generalmente querrá sentir que hay menos probabilidades de que ella u otra persona vuelva a sufrir el delito, por eso, para muchas víctimas, la reparación tiene que ver, con el punto número tres que aborda Ron, necesitan sentir que el infractor no volverá a delinquir, necesitan recuperar el sentimiento de seguridad y en cierta manera y en consonancia con la equidad, necesitan recuperar el control de su vida. Este punto es esencial, porque en ocasiones, pensamos en la reparación como algo material, otras veces lo llevamos al extremo y pensamos que tiene que ver con el plano moral, que deben pedir perdón pero cada víctima necesitará algo difererente para muchas puede implicar que el infractor colabore en esclarecer otros delitos, para otras con el compromiso de que no volverá a delinquir es suficiente, otras necesitaran un acto o prestación del infractor hacia la propia víctima o hacia la comunidad....es decir el abánico para restaurar la equidad y reparar a la víctima es muy variado

3)las  intenciones futuras deben abordarse. Este punto que aborda Ron Claasen me parece muy interesante, por cuanto creo que tiene mucho que ver con la reparación del daño y cómo atender las necesidades de las víctimas. Es importante para las personas que sufren el delito, sentir que el infractor no quiere volver a delinquir. Pero también es relevante para el infractor saber que si decide cambiar, la comunidad va a estar ahí para ayudarlo abordando también las causas que lo llevaron a delinquir. En un mundo imperfecto, abordar las intenciones futuras, tras el delito por todos los afectados supone pacificarlo, y fortalecer las relaciones de todos los miembros.

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Livros & Informes

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