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8 de ago. de 2016

¿Quién son los facilitadores de la justicia restaurativa?

Posted: 06 Aug 2016 01:27 AM PDT
Cuando uno lee noticias, debe tener cuidado porque a veces resulta que de no ser nada justicia restaurativa, ahora parece que todo puede ser justicia restaurativa, y este combinado de errores, nos encontramos noticias que mezclan mediación, perdón, justicia restaurativa, conciliación....y todo esto promovido y gestionado por los propios abogados, según la noticia de los medios y cito textualmente: ..."se ha cerrado con un acuerdo extrajudicial entre las partes, gracias a técnicas de Justicia restaurativa promovidas por la Fiscalía de Las Palmas y los abogados de las partes.....", continua la noticia "El acuerdo entre la partes, perfeccionado a través de largas sesiones a lo largo de un año en las que víctimas e investigados -varios de ellos políticos del Ayuntamiento de Valsequillo- se sometieron juntos a técnicas de mediación con asistencia jurídica, se plasmó ayer en el auto". Quizá para alguien ajeno al mundo de la justicia restaurativa, todo esto le puede sonar precioso, en efecto, es mejor un mal acuerdo que un buen juicio, como dice la sabiduría popular. 
Pero creo que se ha de empezar a diferenciar, las negociaciones a las que lleguen los abogados con lo que se puede hacer en un proceso restaurativo, con la intervención de un facilitador profesional y ajeno a las partes (digo ajeno porque no puedo entender cómo pueden los abogados gestionar el proceso restaurativo, su defendido ¿qué es parte interesada o no?....y como estas preguntas me surgen muchas otras). Al final, toda la justicia restaurativa se reduciría a lo que quieran decir los abogados, no es que no me fíe de los abogados, es que cada cual tiene su función, con noticias como esta,  entiendo que ahora todos los abogados digan que hacen mediación, justicia restaurativa y lo que se tercie.
Pero es que además una cosa son técnicas de mediación o conciliación y otra cosa es la justicia restaurativa, pueden tener técnicas compartidas con la mediación pero son técnicas que no se definen como propias de la mediación, sino son usadas para favorecer por ejemplo la empatía, el diálogo y son similares en ambos procesos, los de mediación y los restaurativos. También la noticia habla del tópico del perdón, esto no es parte de la justicia restaurativa por mucho, que nos empeñemos, el perdón es algo personal, que efectivamente se promueve a través de los procesos restaurativos, porque estos son esencialmente sanadores pero no se puede ir a un proceso de justicia restaurativa para promover que las partes se perdonen, esto es algo que dependerá de ellas. Claramente para una víctima, perdonar es liberador pero no es un objetivo esencial, es un beneficio colateral de la justicia restaurativa. Dicho todo esto, entiendo que quizá sea la noticia la errónea, quiero creer que el que ha actuado de facilitador era un tercero ajeno a los abogados de las partes, y que éstos con espíritu restaurativo han facilitado que sus clientes, acudan a la justicia restaurativa. ¿se ve la diferencia?. Por supuesto, que si, el abogado es esencial para colaborar con el facilitador, su enfoque restaurativo en la forma de abordar el caso, puede ser un complemento ideal para un posterior proceso restaurativo. Pero es hora de eliminar los roles abogado-mediador, abogado-facilitador, cuando somos facilitadores, no podemos ser abogados, ni psicólogos somos una profesión independiente y como tal ,nos hemos formado, no echemos por tierra esta profesión tan bonita como independiente. Ahora insisto, una persona puede tener nociones de justicia restaurativa y aplicarlas en su trabajo diario como por ejemplo de abogado, profesor....etc pero el proceso especifico debe ser desarrollado por alguien que se presente ante las partes como facilitador. Con la fácil qué es y qué complicado se empeñan en hacerlo.

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