Professores e funcionários das Escolas Estaduais Edvaldo Brandão e Francisco Berton, localizadas no bairro do Tapanã, e Helena Guilhon, no Satélite, participaram de oficinas de práticas restaurativas, realizadas na última semana por uma equipe da Fundação Pro Paz, como parte da programação da semana pedagógica estudantil.
O projeto Justiça Restaurativa, de âmbito nacional, valoriza a autonomia e o diálogo para resolver situações de violência. É desenvolvido por meio de práticas restaurativas nos chamados círculos de construção de paz, uma ferramenta voltada à prevenção e resolução positiva de conflitos, que tem como meta a consolidação da cultura de paz.
O círculo funciona com o comprometimento de todos em buscar mecanismos de aproximação entre as instituições, facilitando a troca de informações e o contínuo aprimoramento técnico de seus servidores, para que sejam capazes de resolver problemas e utilizar novas tecnologias de gestão.
Diálogo - “As práticas restaurativas são ferramentas importantes para prevenção, resolução de conflitos e desenvolvimento de uma cultura de paz. São realizadas através de círculos de construção de paz e círculos de resolução de conflitos, e proporcionam à comunidade escolar um diálogo respeitoso, um olhar diferenciado entre os participantes, e uma maior integração”, explicou Edelnice Oliveira, coordenadora do projeto.
Os círculos são realizados por facilitadores e multiplicadores em Práticas Restaurativas, capacitados em 2014 pela organização não governamental Terre des Hommes, na Escola de Governança do Estado do Pará.
Para Hildete Brito, diretora da Escola Edvaldo Brandão, o trabalho com o círculo restaurativo ajudará a combater a violência na escola, além de melhorar o relacionamento entre professores e alunos. “Estes ciclos são muito importantes não só para os professores, como também para os alunos. Nossa intenção é que os professores levem essa prática para a sala de aula, ajudando seus alunos a resolverem problemas, seja na escola ou em casa, através da prática da cultura de paz”, ressaltou. O objetivo da Fundação Pro Paz é estender a prática para outras escolas da rede pública estadual.
Mayara Albuquerque
Fundação Pro Paz
Fundação Pro Paz
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 05/04/2016 19:11:00
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