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30 de mar. de 2016

Las víctimas y su camino restaurativo

Posted: 29 Mar 2016 12:25 AM PDT
Suelo hablar de cómo la víctima debe encontrar su camino hacia la restauración emocional física y mental, para eso la Justicia Restaurativa sirve de gran ayuda y es que la persona que sufre el delito pasa a través de una serie de etapas hasta su curación y poder despojarse de su rol de víctima. Claramente tenemos que intentar que las víctimas puedan dejar de sentirse como tal en algún momento, si una víctima después de pasar 20 años sigue sintiéndose como tal, es porque el sistema ha fallado debemos proporcionar todos los instrumentos necesarios para que la persona que ha sufrido un delito pueda despojarse del rol vitalicio de víctima. Las fases por las que atraviesan las víctimas pueden ser las siguientes aunque no significa que todas las personas que sufren un delito pasen por todas ni en el mismo orden:

1- intentar dar sentido a lo que ha pasado

2- Su meta es no tener vergüenza sino llevar el rol de víctima con honor

3- Buscan en cierta manera venganza

4- Claman por justicia
En las dos primeras etapas de este viaje de una víctima, ésta trata de reconstruir la historia, de encontrar sentido a lo que han sufrido y transformar la humillación en honor. Con la tercera etapa, las víctimas sobre todo desean saber que una persona es responsable y su deseo sería poder equilibrar la balanza, que se ha visto desequilibrada por el delito sufrido. Por último, las víctimas desean justicia: Para ellas es importante que se recupere el sentimiento de seguridad (y se sienten satisfechas si creen que hay menos posibilidades de que el infractor cometa nuevos delitos).

También asocian la idea de justicia con la posibilidad de recibir información y obtener respuestas, escuchar la verdad y recibir cierto poder para decidir cómo continuar, en definitiva para ellos justicia significa reconocimiento ( en el sentido de que cómo víctima no debe quedar al margen de la resolución del problema) La labor de los profesionales de la Justicia Restaurativa es ayudar a las víctimas en este viaje hacia la curación, proporcionando a su vez al infractor la oportunidad de asumir su responsabilidad en el daño, comprometiéndose a reparar este daño como paso previo para afrontar un futuro nuevo, sin nuevos delitos, por eso el efecto de trabajar con las víctimas repercutirá no sólo en el infractor sino en la comunidad en general.  A pesar de que para la mayoría la Justicia Restaurativa trata de las víctimas, hay que destacar el papel pedagógico y educativo que tiene esta justicia para los infractor, favoreciendo la rehabilitación y reinserción de estos, de nuevo en la sociedad, porque los que no conocen que es la Justicia Restaurativa por contraposición con la Justicia tradicional, diré que la diferencia fundamental radica en el efecto psicológico que se quiera conseguir en el infractor:

Con el sistema tradicional, si te comportas mal serás castigado

Con la Justicia Restaurativa, si te comportas mal, deberás reparar el daño que has hecho.

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
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