Na reunião, foi apresentado o calendário de atividades de cada entidade e também definida a agenda do Conselho. O Procurador de Justiça aposentado Afonso Armando Konzen, coordenador do Conselho Gestor em JR, destacou a importância de ajustar os fluxos de funcionamento das instituições participantes, bem como estabelecer mecanismos de cooperação e parceria entre elas.
A necessidade de estimular a utilização da Guia de Procedimentos Restaurativos (GPR) informatizada também foi reforçada. A coordenadora da Central de Práticas Restaurativas da Justiça Instantânea (JIJ), juíza Vera Lucia Deboni, explicou a importância do sistema virtual para cadastramento dos procedimentos realizados em JR em cada entidade. “É uma forma de termos a dimensão do que vem sendo realizado, com dados estatísticos. Além de promover um alinhamento conceitual do trabalho e a sensação de pertencimento das instituições ao Projeto Justiça para o Século 21”, destacou a magistrada.
O coordenador do Núcleo de Justiça Restaurativa da ESM, Leoberto Brancher, informou sobre a visita ao Brasil de uma comitiva de profissionais e professores que atuam com a Justiça Restaurativa no Canadá, prevista para este ano. O intercâmbio de conhecimento entre os dois países tem colaborado para a ampliação das práticas.
Participaram do encontro, ainda, representantes do JIJ, da Fundação de Atendimento Sócio-Educativa (Fase), da Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto Alegre (Fasc), do Centro de Promoção a Criança e ao Adolescente (CPCA), da Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio, do Centro de Educação Profissional São João Calábria, da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre (ACM) e das Secretarias da Justiça e dos Direitos Humanos do RS, da Educação do RS e Municipal de Educação da Capital.
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