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28 de jun. de 2011
II Congresso Internacional de Mediação - Justiça Restaurativa, Lisboa, 20-22 Outubro 2011/II International Congress on Mediation - Restorative Justice, Lisbon, 20-22 nd October 2011
22 de jun. de 2011
CURSO INTENSIVO DE JUSTIÇA RESTAURATIVA
Bullying: Mães preferem transferir filhos de escola para evitar agressões dentro da sala de aula
Em São José dos Campos o caso é semelhante. O filho de Luciana de Ávila foi transferido de uma escola estadual. Nos últimos meses ele estava apanhando no intervalo de um grupo de alunos repetentes. “Eles diziam que se ele não entregasse o lanche, apanhava. E mesmo quando dava o lanche, acabava apanhando”, contou Luciana.
Entre crianças e jovens o bullying sempre existiu. Quem não conhece histórias e se lembra de ameaças, brigas, ofensas e apelidos maldosos? Só que está errado pensar que é “coisa de criança” ter comportamento desse tipo. Na verdade o bullying dentro e fora da escola é assunto sério.
Em uma escola municipal de São José o tema é debatido em conjunto. Professores, pais e os próprios estudantes tentam achar soluções: é a justiça restaurativa. “Não existe mais a punição. Eles, entre eles, conversam e refletem sobre as atitudes que tiveram e conseguem entrar num acordo”, explicou a diretora Adriana Da Silva. “É se colocar no lugar do outro. Porque antes eram crianças brigando na hora da saída, e hoje quase não tem”, garante a aluna Tainara Menezes.
Quando o bullyng é ainda mais grave, a orientação é que ele seja encaminhado para o conselho tutelar, que tenta resolver a situação acompanhando as vítimas e também os agressores. “O que é importante: ter monitores, o intervalo dos menores ser diferente do horário dos maiores, e trabalhar a auto-estima, fazer campanhas. Porque a pessoa que tem auto-confiança boa, raramente vai deixar alguém praticar bullying em cima dela”, explicou a psicóloga Fabiana Luckemeyer.
Vnews. 20/06/2011.
Seminário sobre bullying acontece nesta quarta, em São José
Encontro na Unisc qualifica a representação comunitária
fonte: Assessoria de Comunicação da Unisc
16 de jun. de 2011
Mediação é medida para buscar pacificação social
Nobre explica que iniciativas de mediação, a exemplo da advogada Gabriela Asmar, já acontecem no Brasil, mesmo que de forma incipiente. Por isso, a intenção da Resolução 125 não foi só trazer uma ideia diferente, mas também regulamentar uma prática que já funciona em países como Canadá e Estados Unidos desde os anos 1970. Ele argumenta que o Brasil tem proporções continentais e abrange 90 Tribunais de Justiça. Era preciso estabelecer parâmetros técnicos e operacionais que se adequassem às diferentes realidades de todos os tribunais.
Em sua tese de mestrado, em que defende a mediação como saída para a resolução de conflitos, a advogada Gabriela Asmar diz acreditar que o trabalho dos mediadores é um caminho para a busca de um mundo melhor. Segundo ela, a modalidade não vai reconstruir as relações entre dois litigantes de um processo, mas, com certeza, vai trazer “a melhor solução possível”. “Toda vez que a relação entre duas pessoas, ou empresas, estiver em jogo, a mediação é a melhor solução”, resume.
10 de jun. de 2011
Sociedade injusta
O processo, na instância restaurativa, registra três passos. No primeiro a vítima faz a acusação. Ao denunciar o fato, procura-se convencer o culpado a reconhecer a culpa e pedir perdão, não só com palavras mas com atos reparadores. Acusando, não se pretende que o culpado seja condenado, mas se reconcilie na verdade e na justiça, que devem prevalecer. Não se procura vencer, mas convencer o culpado a reconhecer sua falta ao praticar o mal.
No segundo passo encontra-se a resposta do acusado. É o início do processo da verdade. Confessa-se o mal feito.
O terceiro passo traz o perdão. É o resultado do reconhecimento dos sentimentos do culpado e de sua vontade de restaurar o dano.
Eugen Wiesnet acusa o pensamento ocidental de ter afastado do conceito de justiça a misericórdia, o perdão e a reconciliação. Tornou-se assim desalmada, radicalmente desumana e até injusta. Afirma que “se entre os crentes a pena não é expressa por um amor que perdoa, significa que quem pune cai em poder de satanás”. E conclui: “Se a pena não tiver como objetivo reconstruir a comunhão com o condenado, se este não perceber que permanece ainda irmão, mesmo na pena, se a condenação fizer dele um proscrito, um marginal, um desclassificado, não se pode mais falar de mistério de reconciliação em sentido cristão”.
Para o Pe. Francisco Occhetta, a justiça restaurativa não nega o valor da expiação. Muda apenas o modo de concebê-la. Não quer o mal pelo mal mas o mal pelo bem do outro. A pessoa muda se a vítima e a sociedade põem as condições para se reconciliar. A expiação não constitui apenas uma tarefa do culpado. Deve entender-se como diálogo entre as partes. O desafio está na concepção dos culpados: Deus perdoa sempre mas, infelizmente, os homens não perdoam quase nunca. Daí a dificuldade da reconciliação e da vivência de uma justiça cristã que seja maior que a dos escribas e fariseus, conforme as exigências de Jesus Cristo.
A Voz do Pastor. Dom Dadeus Grings. Jornal do Comércio. Notícia da edição impressa de 09/06/2011
7 de jun. de 2011
Seminário sobre bullying acontece nesta quarta, em São José
6 de jun. de 2011
II Congresso Internacional de Mediação - Justiça Restaurativa, Lisboa, 20-22 Outubro 2011/II International Congress on Mediation - Restorative Justice, Lisbon, 20-22 nd October 2011
3 de jun. de 2011
Coordenadoria da Infância realiza encontro em Dourados nos dias 9 e 10
Esta não é a primeira vez que a Coordenadoria da Infância e da Juventude vai às comarcas. O primeiro encontro foi realizado em Maracaju em abril, revelando-se uma verdadeiro sucesso na mobilização do sistema de garantia de direitos para otimização das ações da justiça da infância e juventude.
No dia 9, às 19h30, o tema A nova Lei da Adoção e o papel da Coordenadoria da Infância e Juventude no apoio às varas da Infância e Juventude, será responsabilidade da juíza auxiliar da Coordenadoria da Infância e Juventude, Maria Isabel de Matos Rocha, seguido do primeiro debate.
Os trabalhos do dia seguinte serão abertos por quatro assistentes sociais e uma psicóloga (Aparecida Harumi Nakano Oshiro, Eneida Gebaile Martins, Valdirene Campos, Ana Liége Dias e Rosa Pires Aquino), que abordarão A rotina diária das Medidas de Proteção: entidades, procedimento e impasses do procedimento de acolhimento institucional, famílias acolhedoras, Projeto Padrinho, NOFE, PIA, cadastros, Curso de Preparação à Adoção, Grupo de Apoio à Adoção, projetos da Comarca de Dourados.
A juíza Maria Isabel encerra as atividades da manhã ao abordar o tema “Violência contra Criança/Adolescente: o processo judicial de responsabilização do autor do crime e a proteção da vítima”, junto com a psicóloga Maria Cecília da Costa, analista de Ações Socioeducativas.
A primeira palestra do período vespertino, será “Medidas socioeducativas e Justiça Restaurativa, os desafios do Juiz e do MP, dos técnicos, dos educadores e da sociedade”, sob a responsabilidade do juiz Danilo Burin e da psicóloga Maria Cecília da Costa.
E, antes do espaço aberto a todos os participantes, os juízes Maria Isabel e Danilo Burin, junto com as psicólogas Maria Cecília e Rosa Pires serão os facilitadores do painel “Roteiro para um diagnóstico das comarcas: construindo o conhecimento da realidade local da rede de atendimento, do sistema de garantia de direitos e do sistema de aplicação de medidas de proteção e de medidas socioeducativas”.
Ao final, haverá deliberações e encaminhamentos dos participantes.
Saiba mais - Em março de 2010, por unanimidade, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça aprovaram resolução que instituiu a Coordenadoria da Infância e da Juventude em Mato Grosso do Sul, órgão permanente de assessoria da presidência do TJMS, com a finalidade de elaborar e executar as políticas públicas relativas à infância e à juventude, sob o comando do Des. Joenildo de Sousa Chaves, atual presidente da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj).
Assim, a equipe da Coordenadoria da Infância e Juventude implantará nas circunscrições os projetos desenvolvidos pelo Poder Judiciário: Projeto Padrinho, Projeto Adotar, Núcleo de Orientação e Fiscalização das Entidades (NOFE), Cadastro Nacional de Adoção (CNA), Cadastro Nacional de Crianças e adolescentes abrigados (CNCA), Grupos de Apoio à Adoção, Medidas Sócio Educativas – Meio Aberto, Justiça Restaurativa, bem como ações ditadas por Planos e Sistemas Nacionais, como o de atendimento Socioeducativo, de Convivência Familiar e Comunitária ou de Enfrentamento à violência sexual de crianças e adolescentes.
As Coordenadorias de Infância e Juventude foram criadas por meio da Resolução nº 94, do CNJ, com o objetivo de elaborar sugestões para o aprimoramento da estrutura do Judiciário na área da infância e da juventude; dar suporte aos magistrados, aos servidores e às equipes multiprofissionais visando à melhoria da prestação jurisdicional e promover a articulação interna e externa da Justiça da Infância e da Juventude com outros órgãos governamentais e não governamentais.
Dourados News. Jun 03
“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.
"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).
"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).
“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust
Livros & Informes
- ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
- AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
- ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
- AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
- AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
- CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
- FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
- GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
- Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
- KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
- KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
- LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
- MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
- MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
- MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
- OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
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- RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
- ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
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- SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
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- ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.