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8 de mai. de 2018

Observatório e Centro de Competências em Justiça Restaurativa (OCCJR)

É hoje consensual que a Justiça Restaurativa desempenha um papel determinante como método alternativo na resolução de conflitos, para além de outros contributos nomeadamente em matéria de ressocialização e de reintegração de pessoas que cometeram crimes, contribuindo para reparar danos causados às vítimas e à sociedade.
O Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa), tem procurado contribuir para a dinamização de práticas efectivas de justiça restaurativa, nomeadamente através da cooperação com parceiros especialmente vocacionados para a intervenção nesta área. Neste âmbito, o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas assinou, em fevereiro de 2015, um protocolo de cooperação com a CONFIAR, Associação de Fraternidade Prisional – PF/Portugal.

Reconhecendo a necessidade de reforçar a intervenção nesta área, particularmente na sensibilização da sua importância, na formação especializada, na investigação, na prevenção e na difusão de conhecimento e de experiências nacionais e internacionais, o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, constitui no âmbito da Rede de Observatórios e Laboratórios do ISCSP-ULisboa, o Observatório e Centro de Competências em Justiça Restaurativa, cujas atividades serão desenvolvidas em estreita cooperação com a CONFIAR, Associação de Fraternidade Prisional – PF/Portugal, nos termos a estabelecer entre as duas instituições.


Objetivos

Constituem objetivos do OCCJR:
  • - Ministrar formação na área da Justiça Restaurativa aos técnicos que desenvolvam trabalho social em diversas instituições, tais como autarquias e agrupamentos escolares;
  • - Desenvolver incentivos de apoio a estudantes que queiram frequentar cursos de formação especializada e de pós-graduação na área da Justiça Restaurativa, a serem promovidos pelo ISCSP;
  • - Promover a formação e realização de círculos restaurativos;
  • - Promover ações que visem o provimento de espaços para a criação de Centros de Apoio Familiar e
  • - Aconselhamento Parental que colaborem com as famílias dos reclusos e ex-reclusos no sentido de facilitar a sua inserção e reinserção social;
  • - Contribuir para a prevenção de comportamentos desviantes junto da população em geral, e dos jovens de maior risco, em particular;
  • - Promover ações de sensibilização da sociedade para a necessidade de reabilitar reclusos e, assim, contribuir para minimizar o ciclo da criminalidade e da reincidência;
  • - Desenvolver projetos de avaliação de políticas públicas na Área da Justiça Restaurativa;
  • - Desenvolver candidaturas a projetos europeus;
  • - Desenvolver parcerias de colaboração, especialmente com câmaras municipais.

Coordenação

Rui Carlos Pereira
Rui Carlos Pereira

Rui Carlos Pereira

Professor(a) Associado(a) Convidado(a)
rpereira@iscsp.ulisboa.pt

Fonte: _ISCSP. 8/5/2018.

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
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  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
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  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
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  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.