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22 de out. de 2019

Ubuntu: yo soy porque nosotros somos

Posted: 21 Oct 2019 03:26 PM PDT

TODOS ESTAMOS CONECTADOS

El ser humano no se puede entender sino es en relación con los demás, vivimos en comunidad, nos rodeamos de amigos y familiares, formamos una familia. Se puede decir que estamos conectados, los unos con los otros, de una manera bien directa o indirecta. Por eso, cuando un delito se comete, se daña no sólo a la víctima directa sino también a la colectividad, a la sociedad en general. De ahí, que para abordar el delito de una manera más sanadora, la Justicia Restaurativa se presenta como una gran apuesta y no como algo nuevo sino como algo intrínseco a nuestra propia esencia humana. Esto lo podrían definir a la perfección en Sudáfrica, y a través de "Ubuntu", esta palabra simple, tiene muchas perspectivas y hay muchas formas de explicar su significado, aunque básicamente se basa en que todos estamos destinados a relacionarnos, a vivir en comunidad, y por eso es necesario que tengamos empatía y lealtad así como humanidad. Una frase que explica este Ubuntu es "yo soy porque nosotros somos".El delito genera una serie de daños a las víctimas pero también rompe la cohesión social, nos sentimos menos seguros, desconfiamos de los demás y estigmatizamos no sólo al infractor sino frecuentemente a sus allegados, esto por supuesto, acaba con la armonía social.

EL DELITO AFECTA A LAS PERSONAS  

Las justicia penal tradicional puede abordar cómo castigar al infractor, pero no hace frente a las consecuencias que genera el crimen en la comunidad y en las víctimas. Por eso la Justicia Restaurativa ayuda a las víctimas y así también ayuda a la sociedad en la que esta integrada. ¿Cómo? Ayuda a las que sufren el delito, a recorrer el camino hacia el entendimiento y superación, cuando una persona sufre un delito su vida se vuelve un caos, entra en un momento de desorden existencial, social y personal, también pierde el poder de controlar su vida y de decidir lo que quiere en cada momento, por eso frecuentemente se desconectan de su familia, allegados y de la comunidad en general, todos perdemos porque un miembro productivo se aleja de nosotros, se aisla. La Justicia Restaurativa ayuda a las víctimas a retomar un poco de orden en su día a día, favorece que recuperen el control y poder sobre su vida, y las ayuda a integrarse de nuevo en la comunidad, a volver a conectar con los demás.

TRES VALORES DE LA JUSTICIA RESTAURATIVA

Por eso y siguiendo a Howard Zehr creo que tres valores importantísimos de la Justicia Restaurativa son: responsabilidad ( como miembro de la colectividad, si hago algo mal debo asumir este daño y hacer lo posible para repararlo porque haciendo esto estoy recomponiendo los lazos rotos de la comunidad de la que yo también soy parte), respeto (la forma de relacionarnos los unos con los otros debe ser de respeto y empatía) y relación (inevitablemente estamos destinados a relacionarnos, a conectar y convivir). 
Ubuntu, y en cierta medida la Justicia Restaurativa me recuerda a los Tres Mosqueteros y su máxima: "uno para todos y todos para uno".
Esto para muchos puede resultar meramente filosófico pero es una realidad

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“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

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"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
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  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.