Jonas Donizette (PSB) durante a assinatura do PL da Justiça Restaurativa (Foto: Divulgação/Câmara)
A Justiça Restaurativa é um processo colaborativo, que envolve as partes afetadas, em busca da melhor forma de reparar o dano causado pela transgressão.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB assinou, na manhã desta quinta-feira (3) o PL (Projeto de Lei) que instituiu a Justiça Restaurativa na cidade. A matéria ainda vai passar pelas comissões da Casa antes de ir à votação no plenário, mas a previsão é que ele seja sancionado ainda este ano.
A Justiça Restaurativa é um processo colaborativo em que as partes, agressor e vítima, afetadas mais diretamente por um crime, determinam a melhor forma de reparar o dano causado pela transgressão.
O PL foi construído em parceria com o juiz da Vara da Infância e da Juventude, Marcelo da Cunha Bergo e com o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo). O PL pode ser aplicado em práticas como pichação, dano de patrimônios, como em escolas, e outros delitos cometidos por adolescentes.
"As pessoas querem soluções rápidas para tudo. Refletindo sobre isso, temos que pensar em soluções efetivas, que nem sempre uma parcela da sociedade quer escutar, mas que vai no âmago da questão" afirmou Rodrigo Augusto de Oliveira, promotor da Infância e Juventude.
O programa de Justiça Restaurativa prevê a criação de uma comissão de gestão - um órgão consultivo, deliberativo e de coordenação. Além disso serão criados espaços de atendimento direto à comunidade.
Em Campinas, a princípio, será aplicado de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente). A intenção é, com o tempo, abranger também maiores de 18 anos.
"Já existem profissionais que tem formação e atuam nesta área, como na Educação e na Assistência. E estamos ampliando e fazendo cada vez mais com outros profissionais", explicou Eliane Jocelaine Pereira, secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania.
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