Pesquisar este blog

2 de mai. de 2014

Las herramientas restaurativas pueden ser un complemento a la justicia penal o una alternativa

Cuando leo titulares como " lesiones, hurtos y otros delitos ya no pasaran por el juzgado..." me preocupo, pero además de forma muy alarmante, porque esto sin duda,  lejos de ser totalmente cierto, perjudica el trabajo de los que nos dedicamos a la justicia restaurativa y perturba la paz del ciudadano y en especial de las víctimas de delitos más graves.

En primer lugar, creo que la confusión de conceptos es tan grave, que algunos piensan en mediación de forma genérica, olvidando que la mediación penal, además de tener unas peculiaridades propias que la diferencian de la mediación en ámbitos como la civil, también  se basa en la filosofía y el paradigma de la justicia restaurativa y como tal, es mucho más que un acuerdo entre dos personas, que aquí son víctimas e infractor para evitar el conflicto, que en este caso, lo queramos o no es un delito.

En segundo lugar, parece que hay miedo en considerar las prácticas restaurativas también como complemento, por supuesto, que determinados delitos menores, deberían ser tratados a través de mediación, yo diría más bien, mediación comunitaria y así evitar el juicio. Sería una forma de adelantar la prevención de futuros delitos y evita el enquistamiento de los conflictos, que al final acaban en la vía penal y en forma de delito, por no haber sabido abordar y gestionar de forma positiva el conflicto. En este caso de delitos menores, sin duda, sería una alternativa, para lo que se debería dar entrada el principio de oportunidad. Pero parece que los medios y los que tratan de promocionar erróneamente la mediación penal, se olvidan de las víctimas de delitos graves y qué también pueden necesitar de la justicia restaurativa, porque necesitan más que ninguna ser reparadas, obtener respuestas, recuperar cierto equilibrio en su vida y en definitiva, ser tenidas en cuenta. En este caso, además la justicia restaurativa es una justicia que hace las cosas bien y genera sanación en víctimas y en muchos infractores, origina una responsabilización activa que deriva en una reinserción, reconexión con la sociedad y no reincidencia. En estos casos, sin duda alguna y no hay que tener miedo a decirlo, al contrario hay que explicarlo....la justicia restaurativa y herramientas como la mediación penal serán complementos importantes para conseguir "curar" y "transformar" la vida de los afectados por los delitos

En tercer lugar, siento en ocasiones y así lo he dicho varias veces, que parece que los profesionales de la justicia en especial operadores jurídicos y políticos se quieren apropiar de la justicia restaurativa y de sus herramientas, quieren tener el control tan intenso, que lo que ocurre es que se corre el riesgo de perder "la esencia de esta justicia" y en lugar de transformar la justicia penal en más restaurativa, se quiere hacer de la restaurativa una parte más de la retributiva. Esta idea me surge de la constante promoción de la mediación penal como forma de agilizar los juzgados y evitar juicios, esta justicia y sus herramientas están para ayudar a las víctimas y a los infractores, para mejorar el concepto que de la justicia tienen los ciudadanos y sobre todo para dignificar y otorgar el respeto que merecen a las que han sufrido un delito. Por supuesto, los procesos restaurativos no están para ayudar o hacer la vida más fácil a los operadores jurídicos. No es posible que se quieran apropiar los beneficios de esta justicia para ellos, porque la Justicia Restaurativa y sus herramientas están por y para los afectados por los delitos graves y menos graves. Ya que el impacto que un delito sea grave o leve tiene en una persona es diferente, al que puede tener en otra por eso, la justicia restaurativa aborda de forma individualizada y flexible cada caso y cada circunstancias del infractor y víctima.


Posted: 30 Apr 2014 
 Justicia Restaurativa por Virginia Domingo 

Nenhum comentário:

“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.