25 de nov. de 2019

Justiça Restaurativa já formou 600 facilitadores em Maringá

Justiça Restaurativa já formou 600 facilitadores em Maringá

São professores da rede municipal. Desde julho deste ano, há um núcleo dentro da Seduc. Domingo tem passeata. 

A proposta da Justiça Restaurativa é a de mediar conflitos por meio de conversas - os chamados círculos. Agressor e vítima, por exemplo, caso os dois concordem, se encontram e dialogam. Para os defensores dessa medida, a proposta conscientiza o responsável quanto ao problema causado.
Desde o ano passado, um projeto voltado a essa iniciativa começou a funcionar em Maringá. Uma lei foi criada, e passou a valer neste ano. O nome do programa é “Maringá da Paz”, e conta com a participação de órgãos como Justiça Estadual, OAB e Secretaria Municipal de Educação.

A Seduc, desde o ano passado, capacitou 600 professores, que se tornaram facilitadores. O facilitador é o responsável por conduzir os círculos. Dentro da Secretaria, aliás, há um espaço específico, é o Núcleo de Justiça Restaurativa.

Oficialmente, desde julho deste ano, quando começou a funcionar, o núcleo já realizou 10 círculos em escolas, atendendo alunos. Há dois tipos de círculos: de diálogo e de conflitos. Este segundo é feito principalmente em situações mais sérias, digamos assim.

Nesses círculos sempre são colocados objetos significativos para os participantes, que conversam por meio da proposta apresentada pelo facilitador.

A professora da rede municipal Silvana de Oliveira está como assessora pedagógica do Núcleo de Justiça Restaurativa. Ela conta uma experiência que teve com alunos aqui de Maringá. O motivo: briga no futebol. A situação foi resolvida por meio um círculo.

Está semana é a da Justiça Restaurativa. Para marcar o momento, uma caminhada foi agendada. Será às 9h, no portão principal do Parque do Ingá. O evento é aberto a todos os interessados. 

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