Durante o Encontro Cearense de Justiça Juvenil, realizado em Fortaleza de 1 a 3 de junho de 2015, uma equipe de profissionais do sistema socioeducativo de várias instituições de atendimento a adolescentes de Santarém/PA, compartilharam as boas práticas que estão sendo realizadas no município.
Em meados do mês de abril, Tdh Brasil realizou no município o 1º módulo do Curso de Justiça Restaurativa e Círculos de Construção de Paz, agora durante esta semana de 15 a 19 de junho acontece o segundo módulo. A Juíza Josineide Pamplona, Titular da 7ª Vara Cível de Santarém, exalta a importância do curso. “A formação está sendo muito bem recepcionada, empoderando os profissionais a desenvolverem o máximo dos seus potenciais. Isso fez com que as práticas restaurativas fossem implantadas na execução de medidas de semiliberdade, liberdade assistida e prestação de serviços a comunidade”, destacou.
Segundo Rainilce Lisboa, técnica do CREAS do município, as práticas são inovadoras e estão contribuindo para um fortalecimento de vínculos familiares. “Desde o ano passado (2014) estamos realizado práticas restaurativas que já são realidade no dia a dia dos adolescentes. Santarém está sendo referência no próprio estado do Pará com relação a Justiça Restaurativa”, afirma.
Quem também está engajado no enfoque restaurativo é a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (FASEPA), que acaba de abrir um núcleo em Santarém. A Assistente Social, Aldiene Sousa, afirma que as práticas restaurativas já estão sendo implantadas em unidades de semiliberdade. “Estamos realizado encontros com adolescentes, suas famílias, membros da comunidade e servidores das unidades. Está sendo uma experiência extremamente rica e gratificante, que nos ofecere cada vez mais um olhar restaurativo”, conclui.
Para saber mais sobre os cursos e formações que Terre des hommes realiza em todo o Brasil acesse o nosso Calendário.
Tdh Brasil desenvolve um trabalho com foco nas práticas restaurativas, em parceria com atores governamentais e não governamentais, comunitários e do sistema socioeducativo, de forma a envolvê-los na gestão autônoma de conflitos e que possam ser garantidos os direitos fundamentais de crianças e adolescentes.
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