Aconteceu na última sexta-feira o encerramento do Curso Intensivo de Justiça Restaurativa, promovido pela Escola Superior da Magistratura, através do Programa Justiça para o Século 21. O curso recebeu alunos interessados em conhecer as práticas restaurativas, vindos de diversos Estados do país como Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, além de diversas cidades do Rio Grande do Sul. O curso, que objetivava formar lideranças e coordenadores para implantar as práticas da Justiça Restaurativa, se estendeu durante toda a semana de 1° a 5 de agosto, e agradou os participantes: “ Eu esperava aprofundar meus conhecimentos na proposta da Justiça Restaurativa e ver o que era possível fazer em nível de escola. Estou saindo maravilhada. Claro que teremos que estudar mais e dar continuidade a isso, mas fazendo as adaptações necessárias a meta é utilizar a Justiça Restaurativa na escola onde leciono - disse a professora de Montenegro- RS, Noemia da Silva As participantes Aloma Ribeiro e Elenice da Silva, que trabalham com o Programa "Bullying e Cyberbullying: O Combate de todo brasileiro em São Paulo", relataram que já conheciam a Justiça Restaurativa e que acreditam que esta seja a solução para o problema de Bullying nas escolas: - A Justiça Restaurativa vem de encontro ao meu trabalho, e eu acredito que seja a solução para o problema que enfrentamos diariamente nas escolas - disse Elenice da Silva. Sou uma apaixonada pela Justiça Restaurativa. É a única solução para os conflitos intra escolares. Nossa intenção é levar a Justiça Restaurativa à aplicação nas escolas com a elaboração de um Projeto Piloto. Tenciono lançar um livro: Bullying e Justiça Restaurativa na escola: O Abraço da Paz, que buscará difundir as práticas restaurativas - destaca Aloma Ribeiro A Oficial de Projeto do Escritório da UNESCO do Rio de Janeiro, Sônia dos Santos, diz ter sido incentivada pela organização a participar do curso afim de conhecer as práticas restaurativas e aplicá-las no Projeto “Escola do Amanhã”, parceria com a Secretaria Municipal da Educação da Capital carioca. O Programa Escolas do Amanhã atua nas áreas de conflito da cidade do Rio de Janeiro e busca uma solução para o problema da indisciplina dos alunos. A Justiça Restaurativa vem de encontro a nossa proposta, porém além de criar um programa é preciso de individualismo institucional e pessoal. É preciso de parceria e rede para funcionar e para ser aplicado no ambiente escolar - afirma Sônia dos Santos. As amazonenses Catarina Eleuterio e Nayluce de Lima afirmaram que o curso foi de suma importância para elas que já haviam iniciado nas práticas restaurativas, já que puderam aprender mais e também contribuir com a experiência adquirida com uma comunidade indígena. Voltamos ainda mais confiantes e acreditando que esse projeto é sem dúvida uma experiência única e inexplicável para todos nós. Estarmos em contato com outras culturas e diversidades foi extremamente significativo pra esse momento que estamos vivendo aqui. Sem dúvidas uma experiência única em nossas vidas, lugar belíssimo onde ficamos, um frio intenso e JR será inesquecível...- disse Cata O grupo de participantes do Curso Intensivo de Justiça Restaurativa participou ainda de uma simulação de Círculo Restaurativo, no último dia de aula, onde os alunos puderam colocar em prática todo o conhecimento adquirido durante a intensa semana de aula que tiveram. Justiça 21. 10.08.2011. |
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