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30 de out. de 2014

El papel de la Comunidad en la Justicia Restaurativa

La comunidad sufre también el impacto del delito y debe ser tenida en cuenta como víctima secundaria. Ya he hablado de la pérdida del sentimiento de seguridad y de la confianza en nuestros semejantes, tras saber que se ha cometido un crimen, el mundo nos deja de parecer un lugar pacifico. Existe una desilusión manifiesta en la comunidad, cada vez que asistimos como víctimas indirectas a la comisión de un delito y por tanto, a que se haya causado un daño a otros seres vivos.

Por eso, como víctima secundaria o indirecta de los hechos delictivos, la comunidad tiene una serie de necesidades que la Justicia Restaurativa y sus herramientas más inclusivas y restaurativas como las conferencias o círculos, atienden de una manera más eficaz, sana y justa:

En primer lugar, la comunidad necesita que se atiendan sus preocupaciones como víctimas, en general, recuperando el sentimiento de seguridad y de confianza en los seres humanos.

También necesita reconstruir el tejido social dañado tras el delito, fortalecer los lazos sociales,  fomentando el sentimiento de comunidad y también de responsabilidad, implicándose como víctima pero también como agente activo,  en la reinserción y vuelta al grupo tanto de la víctima como del infractor. Así con la vuelta de ambos, a la comunidad, como personas nuevas y productivas, el grupo va a funcionar mejor y los beneficios serán también mayores. La comunidad como agente activo debe promover el bienestar de sus miembros, incluidas las víctimas y los infractores y para crear así las condiciones de una comunidad más justa, humana, madura, responsable y saludable.

Para que lo anterior pueda darse con mas facilidad,  es importante que la Comunidad pueda estar segura  de la no repetición de las conductas delictivas, y por tanto se asegura la prevención y la evitación de que otros miembros de la comunidad puedan convertirse en futuras víctimas directas. Sin duda, la no reiteración del delito puede conseguirse de una manera más eficaz a través de los procesos restaurativos, pues favorecen en si mismos, la responsabilización del infractor por el daño cometido y su voluntad sincera de querer hacer las cosas bien, con esto es más probable que haya menos infractores reincidiendo. 

Posted: 29 Oct 2014

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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
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  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
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