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22 de jun. de 2014

La Justicia Restaurativa, un concepto en continua evolución

Ayer leía a Howard Zehr y como siempre he de decir que resultó muy inspirador, hablaba de cómo si se busca justicia restaurativa en google, se obtendrán muchísimas respuestas, y es que partiendo de que la Justicia Restaurativa, es mucho más que las simples fórmulas de encuentro restaurativo, para muchos esta Justicia son distintas formas de reunión entre víctimas e infractores. Y en la actualidad, estas herramientas se están extendiendo a otros ámbitos de nuestra vida y como medio para prevenir que lo que empieza siendo un conflicto degenere en algo más grave y también para educar en valores restauradores.

La justicia restaurativa surgió en la década de 1970, como un esfuerzo para corregir algunas de las deficiencias del sistema legal de justicia penal. Un área de especial preocupación ha sido el abandono de las víctimas y sus necesidades; la justicia legal es en gran parte acerca de qué hacer con los delincuentes. También esta justicia surgió por el deseo de responsabilizar a los delincuentes, aunque más que responsabilización, esta justicia busca que reconozcan el daño, el delito no es una cosa que simplemente pasó, fue su culpa y a partir de ahí, se le dará la oportunidad y posibilidad de hacer las cosas bien.. Reconociendo que el castigo es a menudo ineficaz, la justicia restaurativa tiene como objetivo ayudar a los delincuentes a reconocer el daño que han causado y animándoles a reparar el daño, en la medida en que sea posible. En lugar de obsesionarse acerca de si los delincuentes obtienen lo que merecen, la justicia restaurativa se centra en la reparación de los daños y la participación individuos y miembros de la comunidad en el proceso.

Se trata básicamente de sentido común - el tipo de lecciones que nuestros padres y primeros padres nos enseñaron - y que ha llevado a algunos a llamarla; modo de vida. Es la forma de actuar lógico de seres humanos, por cuanto, todos podemos cometer errores, de hecho, suele decirse que "errar es de humano", lo "divino" es aprender a reconocer los errores y partiendo de ahí, querer cambiar y transformar tu vida, y esto es lo que promueve esta Justicia Restaurativa. Cuando un mal que se ha hecho, éste tiene que ser identificado y reconocido. Los que han sido perjudicados necesitan poder llorar sus pérdidas, poder contar sus historias y  poder obtener respuestas a sus preguntas.

Es decir, esta justicia es una forma de promover la humanidad en la sociedad, en las víctimas y en los infractores y partiendo de ahí, la participación de todos y su implicación llevará a cada uno a hacer las cosas bien, para así conseguir la sanación de las personas dañadas, la rendición de cuentas del infractor y la reintegración de ambos en la comunidad. Se trata de transformar lo que sucedió, en algo que pueda servir para recuperar el control de sus vidas. Como cuenta la historia que añado a continuación, se trata de aprovechar la piedra que surge en nuestro camino, para hacer las cosas bien, transformar nuestra forma de relacionarnos y recuperar a las víctimas como dignas de respeto y consideración.




Posted: 20 Jun 2014

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Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
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  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
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  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
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  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.