Pesquisar este blog

15 de abr. de 2014

Justicia Restaurativa y política...no tienen nada que ver

La política es el arte de buscar problemas, encontrarlos, hacer un diagnóstico falso y aplicar después los remedios equivocados Groucho Marx

Si, no estoy loca, sigo hablando de Justicia Restaurativa pero hoy he querido empezar con esta frase para dar mi visión de la política, lo sé es un mal necesario y vivimos en un mundo politizado pero  para mi la justicia restaurativa debe quedar al margen de luchas políticas. Con la Justicia Restaurativa, luchamos por transformar la vida de los que sufrieron un delito y los que lo cometieron, dando la oportunidad a ambos de reintegrarse en la sociedad.

Hoy me hacían una reflexión sobre nuestro congreso un tanto extraña, parto de la base que cuando se organiza un evento de estas características y más de justicia restaurativa se tienen unas expectativas que a veces no se cubren en su totalidad pero lo que si es cierto que atraer a gente joven para dar a conocer qué es la justicia restaurativa y ver el entusiasmo que allí se palpó,  es ya un logro. Sin embargo, no puedo entender que se mezcle la velocidad con el tocino, y se hable de partidos políticos y de asociar nuestra ciudad , con una orientación política, esto es algo que no nos gusta a los que nos dedicamos a la Justicia Restaurativa: los estereotipos , igual que decir que no tuvimos en cuenta  en nuestro congreso a determinadas víctimas es algo subjetivo de la persona que lo piensa así. 

El que piense que por venir de una ciudad pequeña, estamos alejados de la realidad está totalmente confundido pues precisamente por eso, estamos más al día de lo que ocurre en el mundo, viajamos más a menudo, y somos miembros activos de asociaciones internacionales de justicia restaurativa como Restorative Justice International, que nos diferentes perspectivas en nuestro trabajo,  si vivir en una ciudad grande diera la visión correcta de qué es justicia restaurativa, qué diferente sería el mundo.  Cuando hablamos de víctimas en justicia restaurativa lo hacemos en un contexto general, no distinguimos a víctimas de un partido política o de otro, ni a víctimas de una clase de delitos u otros, para nosotros las personas que sufren un delito y un daño, ya sea moral o material por una infracción penal son dignas de respeto y consideración porque el reto está en conseguir que dejen de sentirse víctimas. Todas las víctimas nos merecen el mismo respeto, al igual que todos los infractores sea el delito que fuere deben asumir el daño y tener la oportunidad de repararlo. Tenemos claro que no hay víctimas de primera y de segunda. Lo que no tengo claro es si para otras personas no hay diferencias puesto que parecen justificar a determinados infractores y que existan víctimas de un tipo pero consideran execrables solo determinados delitos y determinadas víctimas. Es indudable que en temas de delitos, víctimas y personas que sufren, no se puede hacer propaganda política, y por eso lo bueno que tiene la justicia restaurativa es que ayuda a las personas que sufren de la forma más conveniente, da voz  y poder a los afectados y da una segunda oportunidad de hacer las cosas bien a aquellos que cometieron el delito.

Todo lo demás no nos interesa, ni nos parece conveniente mezclar. Por supuesto que nunca llueve a gusto de todos y los congresos nunca nos satisfacen al 100 por cien que me lo digan a mí,  que participo en muchos de ellos y en muy diversos lugares del mundo, esto es así igual que cuando se dice que se habla de justicia restaurativa y al final solo se habla de mediación pero lo importante es que seguimos luchando por lo que creemos y la justicia restaurativa pronto estará contemplada en una norma que habla de derechos de víctimas de delitos, sin distinguir la clase de delito o si la víctima es de derechas o izquierdas porque los que sufren no tienen color político solo unas necesidades que la justicia restaurativa les ayudará a canalizar y a encontrar un camino hacia la sanación....lo demás no me interesa porque no es restaurativo sino todo lo contrario.

Posted: 14 Apr 2014

Nenhum comentário:

“É chegada a hora de inverter o paradigma: mentes que amam e corações que pensam.” Barbara Meyer.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

“Chorar não significa se arrepender, se arrepender é mudar de Atitude.” Desconhecido.

"A educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo ... se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (N. Mandela).

"As utopias se tornam realidades a partir do momento em que começam a luta por elas." (Maria Lúcia Karam).


“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
Marcel Proust


Livros & Informes

  • ACHUTTI, Daniel. Modelos Contemporâneos de Justiça Criminal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
  • LEITE, André Lamas. A Mediação Penal de Adultos: um novo paradigma de justiça? analise crítica da lei n. 21/2007, de 12 de junho. Coimbra: Editora Coimbra, 2008.
  • MAZZILLI NETO, Ranieri. Os caminhos do Sistema Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
  • MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Fávio. Criminologia. Coord. Rogério Sanches Cunha. 6. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • MULLER, Jean Marie. Não-violência na educação. Trad. de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Atenas, 2006.
  • OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de. A Vítima e o Direito Penal: uma abordagem do movimento vitimológico e de seu impacto no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
  • PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009. p. (Monografias, 52).
  • PRANIS, Kay. Processos Circulares. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • RAMIDOFF, Mario Luiz. Sinase - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Comentários À Lei N. 12.594, de 18 de janeiro de 2012. São Paulo: Saraiva, 2012.
  • ROLIM, Marcos. A Síndrome da Rainha Vermelha: Policiamento e segurança pública no século XXI. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.
  • ROSA, Alexandre Morais da. Introdução Crítica ao Ato Infracional - Princípios e Garantias Constitucionais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SABADELL, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
  • SALIBA, Marcelo Gonçalves. Justiça Restaurativa e Paradigma Punitivo. Curitiba: Juruá, 2009.
  • SANTANA, Selma Pereira de. Justiça Restaurativa: A Reparação como Conseqüência Jurídico-Penal Autônoma do Delito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
  • SANTOS, Juarez Cirino dos. A Criminologia Radical. 2. ed. Curitiba: Lumen Juris/ICPC, 2006.
  • SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurídica : introdução à lógica jurídica, instituições do Direito, evolução e controle social. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
  • SHECAIRA, Sérgio Salomão; Sá, Alvino Augusto de (orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • SICA, Leonardo. Justiça Restaurativa e Mediação Penal - O Novo Modelo de Justiça Criminal e de Gestão do Crime. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
  • SLAKMON, Catherine; MACHADO, Maíra Rocha; BOTTINI, Pierpaolo Cruz (Orgs.). Novas direções na governança da justiça e da segurança. Brasília-DF: Ministério da Justiça, 2006.
  • SLAKMON, Catherine; VITTO, Renato Campos Pinto De; PINTO, Renato Sócrates Gomes (org.). Justiça Restaurativa: Coletânea de artigos. Brasília: Ministério da Justiça e PNUD, 2005.
  • SÁ, Alvino Augusto de. Criminologia Clínica e Psicologia Criminal. prefácio Carlos Vico Manãs. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
  • SÁ, Alvino Augusto de; SHECAIRA, Sérgio Salomão (Orgs.). Criminologia e os Problemas da Atualidade. São Paulo: Atlas, 2008.
  • VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. São Paulo: Método, 2008.
  • VEZZULLA, Juan Carlos. A Mediação de Conflitos com Adolescentes Autores de Ato Infracional. Florianópolis: Habitus, 2006.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo (org.). Novos Diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
  • WUNDERLICH, Alexandre; CARVALHO, Salo de. Dialogos sobre a Justiça Dialogal: Teses e Antiteses do Processo de Informalização. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.