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12 de dez. de 2013

La Justicia Restaurativa devuelve la perspectiva al infractor de la realidad: el delito daña a una persona no al estado

Posted: 11 Dec 2013 04:28 AM PST

Sin duda,he comprobado frecuentemente como lo que decía Nils Christie cuando hablaba de que el estado "expropia" el conflicto a las partes, es verdad y en el ámbito penal se ve con demasiada frecuencia. Tanto se erige el estado como víctima directa de todos los delitos, que hace perder la perspectiva también a los delincuentes. Claramente su actitud frente al proceso penal es de mitigar o justificar su conducta delictiva, y si lo reconocen muchas veces no es por sinceridad sino por conseguir beneficios penitenciarios. Y es que no ven a la víctima real como víctima, sino que llegan realmente a creerse que es él frente al sistema, muchos suelen perder la perspectiva de que han dañado a un ser humano. 

Por eso, mucha gente critica la justicia restaurativa, porque erróneamente piensan que es más de lo mismo y que los infractores, si asumen lo que han hecho es porque lo hacen guiados por el mismo afán interesado de beneficiarse, sin embargo, los procesos restaurativos, enfrentan al delincuente con la víctima real no con el estado como víctima ficticia, lo enfrentan con las consecuencias de su delito: el daño a otro ser humano. Esto sin duda, para muchos delincuentes puede ser determinante y significar un cambio en su forma de vida, estoy hablando de prevención. De ahí, que muchas veces diga que ayudando a las víctimas, se ayuda a los infractores y de paso, también a futuras potenciales víctimas ¿Por qué? 

Porque si la justicia restaurativa atiende las necesidades de las víctimas de obtener respuestas, ser reparadas, ser escuchadas, tener voz...esto repercute en el delincuente, que verá como su acción, si ha causado daños, que la consecuencia de sus delitos van directamente a una persona, y esto lógicamente puede ayudarlos a querer cambiar, a no querer delinquir de nuevo y esto los ayudará reintegrarse en la sociedad y volver a sentirse de nuevo respetados en su entorno, lo que también ayudará a que haya menos personas en riesgo de convertirse en víctimas. 

En los jóvenes infractores puede ser mas eficaz por su personalidad en formación y es interesante complementar esto con Matza y Sykes, ya que según ellos, cuando los adolescentes cometen un delito, en muchos casos se amparan en lo que llamaron técnicas de neutralización y que son las justificaciones que utilizan para con sus conductas delictivas y así pueden cometer delitos porque se apartan y suspenden temporalmente su compromiso con las normas sociales, entendí que para ellos la justicia restaurativa y sus procesos pueden ser mas determinantes y eficaces, si cabe. De estas técnicas, hablaré mañana y como siguiendo, la argumentación de hoy, la Justicia Restaurativa aparta a los jovenes infractores de sus justificaciones para delinquir y los acerca a las víctimas.

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Livros & Informes

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