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29 de jan. de 2010

PNDH III estabelece entre diretrizes e objetivos estratégicos o incentivo à JR


O 3° Programa Nacional de Direitos Humanos, criado por meio de um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de dezembro de 2009, representa um protocolo de intenções do governo e inclui a Justiça Restaurativa entre as suas diretrizes e objetivos estratégicos.
“A inclusão do tema da Justiça Restaurativa no PNDH III assinala, por si só, uma conquista importante. Nos dois programas anteriores não houve menção à JR, mesmo porque não tínhamos acúmulo que justificasse a inclusão”, conta o jornalista e consultor em Segurança Pública e Direitos Humanos Marcos Rolim, que auxiliou a redigir o programa.
No Plano, a JR é citada como alternativa à redução da demanda de encarceramento e estímulo do tratamento de conflitos. Desse modo, o Programa visa o incentivo de projetos pilotos em JR, como forma de analisar seu impacto e sua aplicabilidade no sistema jurídico brasileiro.
Além disso, o PNDH III busca desenvolver ações nacionais de elaboração de estratégias de mediação de conflitos e de JR nas escolas e em outras instituições formadoras, inclusive em instituições de ensino superior. Promovendo, assim,  a capacitação de docentes para a identificação de violência e abusos contra crianças e adolescentes, seu encaminhamento adequado e a reconstrução das relações no âmbito escolar.

Apesar da inclusão do tema ao Plano, Rolim acredita que ainda será preciso debater muito, promover seminários, formar pessoas, introduzir o tema nos currículos acadêmicos, desenvolver pesquisas e divulgar o novo paradigma, para que surja uma opinião pública esclarecida sobre JR. 

“O fato do tema ter sido recepcionado pelo PNDH III ajuda muito neste sentido, mas não garante que os poderes irão se comprometer com o tema.  Para isto, será preciso a mobilização da sociedade civil”, conclui o jornalista.





Fonte: Justiça 21. 27/01/2010.

Um comentário:

Fabio disse...

Parabéns pelo blog, vou acompanhar sempre!

Um abraço
Fábio Schlickmann
http://prestandoprova.blogspot.com/

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“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” Desmond Tutu.

“Perdoar não é esquecer, isso é Amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.” Desconhecido.

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“A verdadeira viagem de descobrimento consiste não em procurar novas terras, mas ver com novos olhos”
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Livros & Informes

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  • AGUIAR, Carla Zamith Boin. Mediação e Justiça Restaurativa. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
  • ALBUQUERQUE, Teresa Lancry de Gouveia de; ROBALO, Souza. Justiça Restaurativa: um caminho para a humanização do direito. Curitiba: Juruá, 2012. 304p.
  • AMSTUTZ, Lorraine Stutzman; MULLET, Judy H. Disciplina restaurativa para escolas: responsabilidade e ambientes de cuidado mútuo. Trad. Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de; CARVALHO, Salo de. A Crise do Processo Penal e as Novas Formas de Administração da Justiça Criminal. Porto Alegre: Notadez, 2006.
  • CERVINI, Raul. Os processos de descriminalização. 2. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
  • FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza. Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra, 2006.
  • GERBER, Daniel; DORNELLES, Marcelo Lemos. Juizados Especiais Criminais Lei n.º 9.099/95: comentários e críticas ao modelo consensual penal. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
  • Justiça Restaurativa. Revista Sub Judice - Justiça e Sociedade, n. 37, Out./Dez. 2006, Editora Almedina.
  • KARAM. Maria Lúcia. Juizados Especiais Criminais: a concretização antecipada do poder de punir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
  • KONZEN, Afonso Armando. Justiça Restaurativa e Ato Infracional: Desvelando Sentidos no Itinerário da Alteridade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
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  • ZEHR, Howard. Justiça Restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2012.
  • ZEHR, Howard. Trocando as lentes: um novo foco sobre o crime e a justiça. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2008.